Empreendedorismo: O potencializador do sucesso!

Cinco (05) questões a serem consideradas ao empreendermos.



Caro leitor, conheci o empreendedorismo de uma forma muito especial. Naquela época esse termo ainda era pouquíssimo usado.

Era 1983, participei de um concurso para admissão de estagiários no Ceag-Ba, órgão que hoje conhecemos como Sebrae e fiquei para segunda chamada.

Já exercitando a persistência não desisti até que fui admitido. Aqui começa essa trajetória que completa, agora em 2021, já que iniciei no mês de maio, trinta e oito (38) anos.

Antes de entrarmos nas cinco (05) questões mencionadas no subtítulo, quero contar algo interessante que me aconteceu logo que comecei a atuar.

Recebi uma listagem com cento e cinquenta (150) endereços de estabelecimentos, que eram denominados microempresas, para realizar cadastro e levantamento de dados para diagnóstico e elaboração de proposta de crédito para linhas de financiamento em instituições públicas (BNB, BNDS, etc.) 

Ao final do prazo para entrega dos resultados tinha conseguido cadastrar trinta (30) estabelecimentos e fiquei temeroso pensando que tivera um desempenho negativo, pois aquele resultado representava vinte por cento (20%) da listagem que recebera.

Para minha surpresa fui parabenizado, pois aquele resultado era extraordinário, face aos que tinham sido alcançados, até então, naquele órgão.

Passei dezoito (18) meses naquele estágio e logo fui contratado por uma empresa como assistente de recursos humanos. De lá pra cá, aprendi e continuo aprendendo sobre empreendedorismo.

Nesse artigo quero trazer as cinco questões que considero muito relevantes, entre outras, para potencializarmos o sucesso através do empreendedorismo, que são: É implementável? É viável? É sustentável? É impulsionável? É escalável? Aqui, responderemos apenas a uma delas. 

 

É implementável? 

Toda implantação é uma implementação, mas nem toda implementação é uma implantação.

Já implantei e acompanhei algumas implantações de diversas formas. Constatei o fracasso de implantações que não conseguiram fazer as implementações que o negócio exigia.

Há um tripé de poderes que ao retirarmos um dos pés as coisas não acontecem ou acontecem de forma deficitária.

Os três poderes, são: Autoridade, Autonomia e Capacidade. 

Autoridade: Poder comandar 

Há, basicamente, dois tipos de comando: o próprio (auto comando) e de terceiros. Costumo afirmar que quem não possui auto comando não pode ser comandado, pois a incapacidade de exercer a auto liderança o impedirá de praticar as diretrizes recebidas.

Muitas ações, pessoais, profissionais, empreendedoras, organizacionais, etc. são mal executadas ou não são realizadas por falta de auto comando. 

Acredito que a má liderança do eu seja um dos fatores mais críticos de sucesso das gestões. É cômodo dizermos para alguém o que ela deve fazer e cobrar resultados, mas é exigente fazermos isto com nós mesmos.

A máxima, faça o que mando não faça o que eu faço, já caiu em desuso em muitas situações. Essa expressão era muito usada para ocultar no líder as inúmeras causas dos resultados negativos.

Entre essas causas encontramos incompetência, irresponsabilidade, arrogância, etc. 

Se não conseguimos exercer o comando sobre nossas próprias ações, logo isto é percebido por aqueles que estivermos comandando e, consequentemente, perderemos a autoridade.

Autonomia: Poder decidir

Entre tantas coisas que podem interferi na autonomia, aqui estão duas: Indecisão e alçada.

Indecisão. Quem pode atender a um indeciso? Nem o próprio indeciso. Sem a tomada de decisão não existirá a ação. Ocorrerá a protelação, procrastinação, adiamento, etc. que em alguns casos é uma forma de decidir não decidir, deixando a cargo do acaso.

Quando esta atitude é considerada uma omissão, dependendo das consequências geradas, pode ocasionar a perda de autonomia.

Alçada. Por certo você, caro leitor, já ouviu alguém dizer: isto não é da minha alçada. Ou seja, não é aquela pessoa que decide. Vemos isto muito no campo jurídico. Cada instância tem uma alçada decisória. Não é diferente nas diversas área da vida.

O grande desafio empreendedor é considerar essas alçadas quando ele próprio representa vários papéis, no negócio, que é o que acontece quando se estar iniciando.

As instituições financeiras (bancos), tem essa divisão por alçadas bastante definida. Cada função decide até certo limite. A partir dali já fica a decisão para a função superior.

Capacidade: Poder realizar

Há dois tipos de fatores que resumem todos: Os controláveis e os incontroláveis.

Controláveis

Tudo que temos a posse e uso conseguimos exercer um controle (domínio) mais eficaz. O que pode ser: o próprio saldo em caixa ou na conta; o próprio estoque; os próprios bens materiais, as pessoas diretamente ligadas a nós, etc.

Incontroláveis

Tudo que está de posse e/ou uso de terceiros. O dinheiro que o banco pode liberar; a mercadoria que o fornecedor vai entregar; as condições climáticas necessárias, pessoas ligadas indiretamente, etc.

Em suma, a capacidade ou poder de realização passa por estes dois fatores já citados. Ocorre que por não termos autoridade e/ou autonomia devidas sabotamos a realização, mesmo quando contamos apenas com os fatores controláveis.

Temos o dinheiro próprio, o estoque próprio, os materiais próprios, as pessoas ligadas diretamente nós, mas nos perdemos na gestão.

Dentro dessa resposta colocamos mais quatro perguntas: É funcionável? É corrigível? É melhorável? É reimplementável? 

É funcionável?

Para sabermos de fato se algo funciona como esperado, só colocando para funcionar e medindo o desempenho.

É corrigível?

Há erros, imperfeições, defeitos, etc., que são possíveis de serem corrigidos, outros não. Para sabermos distinguir entre um e outro precisamos, também, colocar a correção em prática.

É melhorável?

Em tese, tudo pode ser melhorado. E na prática, é possível? Ações planejadas de melhoria, plano de melhoria e se possível um programa de melhoria pode fazer toda diferença na vida pessoal, profissional, empreendedora, organizacional, etc.

É reimplementável?

Aqui nos deparamos com o velho ditado: errar é humano, repetir o erro é burrice. Implementar é colocarmos em prática. Reimplementar é colocarmos em prática de novo. Se deu certo, é mais que válido. Se não deu, só com as devidas correções.

Para que o artigo não se estendesse muito, respondemos de forma bem objetiva sobre implementação. Caso, você caro leitor, queira que respondamos sobre as outras questões em novos artigos, deixe nos comentários, que faremos, assim que possível.

Conhecermos sobre viabilidade, sustentabilidade, impulsionabilidade (alavancagem) e escalabilidade, também, é importante e necessário para potencializarmos o sucesso através do empreendedorismo.

 


Osmar Marinho

Consultoria Empresarial

Iniciou no SEBRAE, como Técnico estagiário, em 1983, em seguida, atuou como Assistente de RH, Auditoria Interna, Administrativo de Vendas, Coordenador de Vendas, Coordenador de RH, Gerente Administrativo, Gerente Operacional, Consultor Técnico, Consultor de Administração, Consultor Empresarial. Escreveu e publicoui de forma independente os livros CHAMADO PARA VENCER e o 7 JOÃOZINHOS 7 MARIAZINHAS - TRANSFORMANDO ATITUDES EMPREENDEDORAS EM SUCESSO. Seu maior objetivo é cumprir seu juramento de honrar a sua profissão de administrador ajudando a transformar pessoas, empresas e a sociedade, deixando um legado digno de sempre se importar com todos, sem acepção. Linkledin: linkedin.com/in/osmar-marinho-de-santana-21493972




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