Abrir empresa ou ser empregado?

Está pensando em migrar de empregado para dono do seu próprio negócio?



Responda rápido: você sente que é apenas um número na empresa que trabalha? Não obtém resultados com a sua dedicação e vê outras pessoas crescendo com o seu conhecimento menos você? Se você respondeu sim, pode ser que tenha chegado a hora de você rever o seu emprego.

Nem sempre você vai encontrar o emprego dos sonhos, mas a chave é saber quando identificar se você deve ou não pedir demissão e quem sabe até ir para o outro lado da mesa, ser o Boss.

Existem pessoas que adoram trabalhar como empregadas dentro de empresas como Apple, Google ou Walt Disney porque essas empresas valorizam suas individualidades.

Se você observar a lista das empresas mais admiradas do mundo figuram negócios que permitem que seus funcionários tenham liberdade para decidir por conta própria as melhores estratégias para concluir os objetivos, desde que entreguem.
Quem nunca ouviu a letra da música “meu escritório é na praia, estou sempre na área” e não sonhava em trabalhar assim?

Eu larguei 16 anos de mercado financeiro para me dedicar ao meu negócio, e uma das razões que me faz seguir em frente foi a forma diferente que trabalhamos. Opostas ao que vivi por tantos anos dentro de escritórios fechados e cheios de formalidades. Aqui não tem horário de entrada ou burocracias engessadas. Nossos funcionários e parceiros possuem o benefício da liberdade. Temos resultados melhores e funcionários felizes.

Eles recebem bons salários, compartilham um ambiente saudável de trabalho e aprendizado e se sentem tratados como adultos.

Por outro lado, a realidade da maioria das pessoas que trabalha para as demais empresas do mercado não é a mesma, uma vez que a maioria é tratada como adolescente.
Seus funcionários não possuem liberdade para decidir o que fazer e tampouco são valorizados pelos resultados que entregam, seja profissionalmente ou financeiramente.

O que já é ruim, fica ainda pior quando uma pessoa que é mal-tratada dentro de uma empresa que não a valoriza por possuir um coração de um empreendedor. Assim, essa pessoa acaba matando o que existe dentro dela para receber um salário no final do mês. Seria medo de perde a falsa estabilidade?

Acontece que se fizermos uma simples conta matemática veremos em instantes que abrir empresa é melhor do que viver como empregado dentro da empresa de alguém.

Como disse Peter Druker “Para ter um negócio de sucesso, alguém, algum dia, teve que tomar uma atitude de coragem.”

Vamos fazer conta. Contra fatos não há argumentos

Mário recebe R$ 4.000,00 como empregado. Ele sai de casa todos os dias de manhã cedo para chegar no emprego às 9h e passar o dia todo lá até às 17h. Ao meio-dia almoça com seus colegas de trabalho e no final da tarde volta para a sua casa. Além das horas que passa no emprego, gasta mais três horas de deslocamento por dia investindo o total de 220 horas por mês para gerar o resultado financeiro de R$ 4.000,00.

Juliana resolveu abrir empresa e recebe R$ 4.000,00 para prestar serviço para dez empresas da região onde mora. Ela trabalha como consultor e passa o dia em casa respondendo e-mails e trabalhando no serviço contratado por seus clientes. Almoça em casa, leva e pega seus filhos na escola e organiza a sua agenda não por tempo, mas por objetivos. Assim, logo após concluir as tarefas diárias nas primeiras horas do dia, utiliza o tempo restante para estudar e se especializar mais no mercado onde a sua empresa atua.

A falta de motivação é a principal causa do prejuízo nas empresas. O que acontece quando o negócio do cliente do Mário der errado, passa por problemas ou mesmo o dono da empresa decide que Mário não é mais a melhor opção de funcionário para o seu negócio? Mário perde toda a sua receita de R$ 4.000,00.

Agora o que acontece quando o negócio de um dos clientes da Juliana dá errado, passa por problemas ou mesmo decide que Juliana não é mais a melhor opção de prestador de serviço? Por ter decidido abrir empresa, Juliana perde apenas 10% da sua receita, ou seja: R$ 400,00.

É melhor 10 pássaros voando que um na mão na hora de abrir empresa!?

Sim, foi isso mesmo que você leu.
Quanto mais clientes a sua empresa atender, mais segurança você terá, pois dificilmente dez, vinte ou cem clientes encerrarão o contato com a sua empresa ao mesmo tempo. Basta você observar como a maioria dos negócios são planejados para notar que nos mais lucrativos existe uma solução padrão para satisfazer as necessidades de várias pessoas.

Muitas empresas “produtizaram” seus serviços para dar opções para seus clientes não precisarem pensar naquilo que é melhor para eles, conseguindo assim solucionar um problema para diversas pessoas ao invés de prestar um serviço individual para cada uma delas.

Uma vez eu li uma frase de Buda que me fez refletir muito “Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele.”

Vou listar alguns benefícios para que você reflita e te dê mais coragem para migrar de empregado a dono do seu próprio negócio.

– Aumento de experiência profissional: enquanto seus colegas de profissão atendem a um cliente por vez, você atende vários clientes ao mesmo tempo e obtém uma visão mais ampla e de diversos ângulos sobre o serviço que está prestando.

– Ganhos financeiros maiores: você pode cobrar mais dos seus clientes que do seu patrão, porque a carga tributária que incide sobre o seu patrão é maior que a que incide sobre os seus clientes quando contratam a sua empresa.

– Expansão da sua rede de relacionamentos profissionais: você conhecerá novas pessoas, novos ramos de negócio e também poderá ter novas ideias, parceiros e fontes de renda a partir do conhecimento que você ganhar lidando com um maior número de pessoas.

O pulo do gato para abrir empresa já

Se você trabalha para uma empresa recebendo um salário no final do mês, você é um prestador de serviços. Logo, para começar a abrir empresa desde agora, basta que você liste as tarefas que você desempenha no seu emprego atual para descobrir quais delas podem ser comercializadas para outras empresas, ou até mesmo no seu negócio.

Sempre há alguma função que você executa dentro da empresa na qual já trabalha que pode servir a outros negócios. Decidir a atividade é o mais importante. Depois disso é iniciar o processo de criação da empresa propriamente dita mesmo que sem dinheiro como falamos em outros artigos, inclusive eu como como montei a minha com R$54,00 no livro Life Design. Esse é o link do livro que vai te ensinar como mudar 12 áreas da sua vida, incluindo a financeira e como montar um negócio.

É importante que você note que se é empreendedor de coração e ocupa um cargo que poderia estar sendo ocupado por alguém que não é empreendedor como você trabalhando como empregado em uma empresa, está prestando dois “desserviços” para a sociedade.

Primeiro você não está gerando empregos para outras famílias e tampouco rendimentos suficientes para dar uma vida confortável e melhor do que a que tem hoje para você e sua família.

Segundo (e talvez mais importante), você ainda está tirando a vaga de outra pessoa que poderia estar desempenhando um papel melhor do que você onde você atualmente trabalha, porque ao contrário de você que nasceu para ser empreendedor, ela nasceu para seguir carreira dentro de uma empresa.

Com os pontos abordados aqui, espero sinceramente que você repense se vale mesmo à pena continuar criando desculpas para não fazer as coisas que você sabe que pode fazer.

Terminamos com uma frase de Walt Disney “Para começar, pare de falar e comece a fazer.”

Sobre o que mais você deseja que eu fale para te convencer a abrir sua própria empresa?

Se estiver pensando em migrar de empregado para dono do seu próprio negócio, entre contato conosco. Acredito que podemos te ajudar a mudar a chave da sua vida.

Até o mês que vem,
See you.


Nany Martins

Mentora e Executiva

Mentora, executiva e especialista em estruturação de negócios, Nany Martins, em seus 15 anos de experiência no mercado financeiro, se destacou e ganhou prêmios como executiva de inteligência de mercado. Formada em Administração de Empresas, pós-graduada em Finanças, com MBA em Negócios Internacionais e International Professional Master Coach - Institute of Coaching Professional Association (ICPA), órgão afiliado à HARVARD MEDICAL SCHOOL




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