Como você decide suas compras?

Entenda como você lida com suas emoções e sentimentos na hora de administrar seu dinheiro.



Quando falamos em gastar muitas vezes esquecemos a ligação do dinheiro com as nossas emoções e sentimentos.
O quanto você está seguro e preparado para lidar com dinheiro em momentos de fragilidade, dor ou alegria e felicidade?

Sim, é preciso parar para analisar seu perfil financeiro e emocional, visto que por mais que você ache que tem controle sobre suas emoções, basta um pequeno descontrole emocional para que você coloque tudo a perder, principalmente se você não tem objetivos e metas claras sobre o porquê está guardando ou investindo seu dinheiro.

Compras por impulso e arrependimentos posteriores fazem parte do universo de compradores que não controlam suas emoções/sentimentos.

É crescente o número de pessoas que praticam “shopping-terapia” após desentendimento, uma briga, um aborrecimento. Tudo é motivo para comprar algo que possa trazer de volta o bem-estar, não importando se o motivo foi pessoal ou profissional.

Se você teve um dia cheio de problemas no trabalho, na saída pode gastar. Que tal o happy hour no fim da tarde ou um jantar que você certamente merece!

Se o seu motivo é pessoal, se brigou com a(o) namorada(o) então pode comprar um presente para fazer as pazes ou se presentear para suprir uma frustração, uma rejeição.

Se o seu time perdeu ou ganhou, não importa. Poderá comprar algo para festejar ou lamentar o resultado. Você sempre vai achar um motivo para gastar.

Se você não tem dinheiro em espécie, tem o cartão de crédito. Dará um jeito de pagar (ou não) quando chegar a fatura.

Você pensa: preciso aproveitar a promoção, preciso comprar uma lembrancinha, o preço está bom, eu mereço!

Você já parou para analisar esses comportamentos?
O que exatamente está por trás dos seus gastos?

Sim, são as emoções e os sentimentos. E se você não tem esse autoconhecimento, então ficará à mercê de quem, com astúcia, irá incentivar você ao gasto.

É preciso conhecer para gerenciar suas emoções, seus sentimentos. O que afeta, o que impulsiona você ao gasto sem planejamento.
Uma coisa é gastar para sobreviver. Você vai ao supermercado comprar alimentos para o jantar porque precisa se alimentar. Outra bem diferente é ir ao restaurante mais caro porque está chateado.

Mas como administrar de forma racional?

Em primeiro lugar, estabeleça limites para seus gastos nas diversas áreas da sua vida, planejando a partir dos objetivos e metas que você deseja alcançar. Já será um pequeno passo para sua organização financeira.
Em segundo lugar, desenvolva o autoconhecimento para identificar os “gatilhos” que o leva ao gasto: desejo ou necessidade.

O dinheiro é apenas uma representação física, um papel, que pode ser usado para atender suas necessidades, mas não será nada na mão de alguém que não tenha controle emocional para bem utilizar.


Luci Tanaka

Psicóloga

Psicóloga, com Especialização em TCC – Terapia Cognitiva Comportamental, Pedagoga, Sócia da Empresa Luci Tanaka Treinamento e Consultoria Organizacional. Atua em atendimento clínico em psicoterapia e terapia financeira, ministra cursos e palestras na área de Empreendedorismo e outros temas para o desenvolvimento das pessoas e nas organizações. Facilitadora da Metodologia EMPRETEC, pelo Sebrae e Educadora Financeira.




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