A diferença entre apego e conexão

Estou apegado ou conectado ao meu par?



APEGO: Sentimento de afeição, simpatia por alguém ou alguma coisa: apego às pessoas, ao dinheiro. Dedicação constante e exagerada a algo ou alguém.

CONEXÃO: Ligação de uma coisa com a outra, união. Relação de “dependência” em que há lógica, nexo, coerência. Ex: ligação entre computadores e dispositivos para que dados sejam transferidos.

Quis colocar para vocês o significado das duas palavras de acordo com o dicionário, pois acredito que isto faz com que fique bem clara a diferença. Apego é solitário, é um. Conexão é recíproco, são dois.

Embora a palavra conexão descreva “dependência”, observe o que vem em seguida: “em que há uma lógica, nexo, coerência”, ou seja, uma dependência que faz sentido, que faz com que as coisas funcionem. Um contribui com o outro.

A abordagem aqui no texto é sobre relacionamento, mas olhar para algo sem emoção, como acima descrito, ajuda a termos uma visão mais racional.

Quantos relacionamentos são mantidos por apego e quantos de fato são alicerçados pela conexão?

Apego é aquele comportamento infantil, “não vou largar o osso”, ele é meu.

Conexão é reciprocidade.

Apego causa angústia.

Conexão traz fluidez.

Apego pesa.

Conexão é leve.

Como saber se meu relacionamento está pautado no apego ou alicerçado na conexão?

***Apego***

Medo excessivo de perder o outro;

Pensamento de insegurança;

Medo de imaginar o futuro sem o outro;

Sentir-se triste sem a companhia do parceiro;

Deixar de lado seus objetivos e só viver a vida do parceiro;

Invejar ou temer as conquistas do parceiro;

Suas escolhas em geral são feitas para agradar o parceiro;

Você não se importa com os planos dos amigos ou familiares, se estes não incluírem o seu parceiro;

Você insiste em levar seu parceiro a eventos que seriam apenas para você. Tipo: jantar com as amigas…

***Conexão***

Existe compreensão entre vocês;

Existe crescimento mútuo;

Tranquilidade na mente;

Sensação de companhia mesmo que estejam fisicamente distantes;

Fascinação pelas conquistas do parceiro;

Empatia;

Vocês possuem interesses em comum;

Você nunca tem que parar e “descobrir” se estão “destinados” um ao outro;

Vocês criam juntos;

Vocês sabem se comunicar…

Conseguem perceber as diferenças?

Um relacionamento de conexão é feito de troca, duas pessoas inteiras que compartilham. Enquanto uma relação de apego é composta de pessoas incompletas, que buscam no outro o que lhe falta, ou buscam, dar ao outro o que “acham” que o falta. Alguém sempre sai perdendo.

Certamente você se identificou com alguns pontos, e caso a maioria seja sobre apego, você deve estar se perguntando, ou me perguntando: 

O que eu posso fazer a respeito?

  1. Resolver-se consigo mesmo;
  2. Cuidar da sua energia;
  3. Ter seus próprios objetivos;
  4. Ter seus próprios amigos;
  5. Ter sua própria rotina;
  6. Gostar a sua própria companhia;
  7. Ser inteiro.

Mudar, sim, isso mesmo. Você precisa mudar!

Claro que isto não é fácil. Será necessário esforço, resistência, mas eu garanto que aos poucos o amor próprio vai chegando, se instalando em você, e será uma mudança definitiva. Será um exercício diário, até que se torne algo natural.

Quebrar antigos padrões de comportamentos que carregamos há anos é doloroso, romper é difícil mesmo, mas é necessário “largar” aquilo que nos faz mal. Afinal: “Insanidade é fazer a mesma coisa e esperar resultados diferentes”

Um grande beijo e desejo a vocês conexões incríveis!!!


Renata Cunha

Personal e Professional Coach, membro da Sociedade Brasileira de Coaching

Renata Cunha, 39 anos, é membro da Sociedade Brasileira de Coaching (SBCOACHING) desde 2016. É formada em administração de empresas pela Universidade de Taubaté – UNITAU – com pós-graduação em gestão de logística empresarial pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP. 15 anos de experiência em gestão de pessoas. Possui uma carreira sólida na área financeira em multinacionais. O coaching entrou em sua vida quando, informalmente, conheceu o idealizador do Instituto Life Coaching e grande amigo Mario Meireles, que em pouco tempo, a mostrou o caminho para aquilo que viria a ser sua missão de vida. Ele a dizia: “você é coach, só não sabe disso ainda”. Sua missão: despertar nas pessoas o que de melhor possuem dentro de si, e ajudá-las a desabrochar, encontrando seus verdadeiros propósitos. Acredita que a vida é curta demais para ser pequena e que somos grandes demais para não doarmos o nosso melhor ao mundo.




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